Se você já ouviu falar no “Portal do Pantanal”, então, é provável que deseje saber o que fazer em Miranda/MS, um ponto de parada essencial da região.
Da mesma forma, muitos turistas que já passaram pela região não tiveram, por um motivo ou outro, a oportunidade de explorar toda a variedade de atrativos disponíveis em Miranda.
Miranda/MS, de fato, é capaz de propiciar dias de total integração com a natureza e bastante tranquilidade. Para tanto, basta concentrar o seu passeio em atividades de cunho rural.
Pensando nisso, apresentamos, ao longo deste artigo, 11 atrações e ideias sobre o que fazer em Miranda/MS para ajudar você a usufruir, ao máximo, de sua passagem por lá. Boa leitura!
11 dicas sobre o que fazer em Miranda/MS
E então, preparado para saber o que fazer em Miranda/MS, um paraíso escondido na América do Sul?
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1. Conheça as principais características de Miranda/MS
A cidade de Miranda fica a duzentos e sete quilômetros de Campo Grande, a capital do Mato Grosso do Sul, podendo ser acessada pela Rodovia BR 262.
O município foi batizado em homenagem ao rio homônimo, configurando-se como uma das mais antigas localidades do estado (sua fundação data de 1778).
Dessa forma, a cidade conta, na atualidade, com algo em torno de vinte e cinco mil habitantes, tendo no turismo rural uma de suas principais referências econômicas.
Ao visitar Miranda, você poderá conhecer fazendas turísticas ou passar o dia em meio a inesquecíveis experiências de caminhadas e cavalgadas. Aliás, muitos turistas preferem realizar safáris fotográficos e pescar.
2. Antiga Prefeitura
Esta construção foi erigida entre os anos de 1912 e 1914, no intuito de abrigar a Prefeitura de Miranda. Ao contrário do que esperavam os seus construtores, ela foi desativada durante a década de 1980.
A sua fundação é de pedra, enquanto a alvenaria estrutural consiste em tijolo maciço e pedra – com revestimentos de argamassa. A abertura exibe madeira e vidro, além de belos quadros.
Pouco depois de conhecer esses elementos, você poderá se impressionar com a bela cobertura dotada de estrutura em madeira e telhas feitas inteiramente em pedra ardósia.
Por fim, o embasamento possui pedestais e socos. Definitivamente, vale a pena visitar este impressionante edifício!
3. Refúgio Ecológico Caiman
O Refúgio Ecológico Caiman é uma fazenda com cerca de cinquenta e três mil hectares, atuando, sobretudo, em atividades voltadas para o ecoturismo e a pecuária de corte.
O local oferece guias turísticos especializados em cada um dos detalhes da região, mantendo, ainda, o foco na preservação ambiental e no respeito aos ecossistemas, às tradições locais e à cultura de seus habitantes.
4. Parque Nacional
O Parque Nacional (cujo nome oficial é “Parque Nacional do Pantanal”) está situado na região noroeste do estado de Mato Grosso do Sul, abrangendo, ainda, a porção sudoeste do estado de Mato Grosso, protegendo, assim, o bioma pantaneiro.
Com quase cento e quarenta mil hectares, o objetivo central do Parque Nacional consiste em preservar e proteger todo o ecossistema do Pantanal, incluindo sua biodiversidade.
Igualmente, o Parque Nacional é de extrema importância para a manutenção da biodiversidade, da integridade ecológica e de equilíbrio dinâmico dos ecossistemas presentes no local.
Por tudo isso, foi laureado, pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), com os títulos de “Reserva da Biosfera” e “Patrimônio Natural Mundial”.
5. Estação Ferroviária
Como a inauguração da Estação Ferroviária da cidade de Miranda/MS data de dezembro de 1912, consolidou-se como um ponto turístico que não pode faltar no roteiro dos visitantes.
Além disso, a Estação Ferroviária possui grande relevância histórica, uma vez que integrou o transporte de mercadorias e de passageiros entre cidades como Bauru (no interior do estado de São Paulo), Corumbá e Campo Grande.
Na atualidade, a Estação Ferroviária não é utilizada para fins rodoviários, servindo como museu, propiciando experiências inigualáveis a todos os turistas que buscam por atrativos urbanos no município de Miranda.
6. Fazenda San Francisco
Os passeios oferecidos pela Fazenda San Francisco figuram entre os mais procurados no turismo rural de Miranda. A localidade fica a cerca de trinta e seis quilômetros do centro do município.
Nela, você poderá realizar atividades como:
- Churrasco pantaneiro;
- Caminhadas em trilhas;
- Cavalgadas;
- Observação dos pássaros que habitam a região;
- Passeio de chalana.
A Fazenda San Francisco é o lugar ideal para os visitantes que procuram por aventuras e emoções, podendo optar por descansar e, ainda, ter dias de lazer em contato direto com a fauna local, incluindo antas, jaguatiricas, capivaras, lobos-guará, jacarés e, até mesmo, onças-pintadas.
7. Usina Santo Antônio
O tour pelos prédios históricos existentes na cidade de Miranda não pode deixar de fora as ruínas pertencentes à Usina de Açúcar Santo Antônio. A empresa, fundada no mês de julho de 1929, é parte indissociável da história local.
De fato, a Usina Santo Antônio fez com que Miranda se tornasse um importante polo açucareiro ao longo de toda a década de 1930. O crédito de sua construção se deve, em grande medida, ao italiano Pedro Paletto.
Os sócios proprietários da Usina Santo Antônio foram Angelo Rebuá, Francisco Rebuá, Egino Guedes, José Theófilo Araújo e Antônio Ferreira Cândido.
A construção do prédio ocorrer uma área de quase 5 mil metros quadrados.
O tombamento de suas ruínas – que passaram a integrar o patrimônio cultural brasileiro – ocorrera em agosto de 2007.
8. Centro Cultural Terena
O Centro Cultural Terena foi concebido com o intuito de resgatar e preservar a história do Povo Terena – que é possuidor de um passado rico de conquistas e lutas.
Nesse sentido, sua memória cultural e histórica merece ser recuperada, discutida e, sobretudo, reconhecida.
No Centro Cultural Terena são encontrados alguns elementos dessa rica história, trazendo aos turistas a arte dos indígenas da etnia Terena.
As peças são confeccionadas a partir de materiais como argilas de variadas cores, tecelagem, palha e barro.
De acordo com os cientistas, os terenas são pioneiros na habitação dos territórios que, atualmente, pertencem à região de Miranda.
Dentre os artigos produzidos no Centro Cultural Terena, você encontrará peças como jarros, animais típicos da região pantaneira, potes, bilhas e vasos.
9. Encontro dos rios Salobra e Miranda
Reflita por um instante, qual é o sentido de visitar Miranda e, apesar disso, não conhecer o belo rio que empresta o seu nome ao município?
Afinal de contas, você não deve perder a oportunidade de se deslocar, também, ao local no qual ocorre o encontro de águas provenientes dos rios Salobra e Miranda.
Este é um atrativo de grande interesse para os turistas, permitindo experiências bem diferentes dos roteiros em outras cidades.
Em função da diferença de tonalidade entre essas águas, presenciar o encontro vale a pena. Desse modo, você poderá observar a clara diferença entre as águas cristalinas do rio Salobra e as colorações turvas do Rio Miranda.
Incontáveis espécies de peixes podem ser avistadas no rio Miranda, tais como jurupoca, curimbatá, barbado, dourado, cachara, pintado e jaú.
10. Igreja Matriz
A Igreja Matriz foi erigida por Arlindo Jorge e Pedro Macellaro (engenheiro e construtor, respectivamente) sob as orientações dos missionários redentoristas Henrique Pflug e Alphonse Hild em 1931.
Nos dias atuais, a igreja integra a Mitra Diocesana da cidade de Jardim, encontrando-se em análise para o tombamento estadual.
Quanto às características arquitetônicas, a construção conta com embasamento com pedestais em soco. O corpo apresenta trama de pilastras emparelhadas e bossagem de rustificação.
As aberturas de portais estão dispostas na seguinte conformidade: arcos ogivais laterais e arco pleno central. Os vitrais possuem arco rebaixado.
Do mesmo modo, o coroamento da Igreja Matriz tem friso, arquitrave e um muro de ático acompanhado de balaustrada.
No centro da construção, os turistas encontram a torre campanário e suas aberturas em janelas de sineira (desprovida de arco pleno), mas coroada por frontão encimado com cruz latina e cornija.
11. Noite Pantaneira
Se você nunca ouviu falar na Noite Pantaneira, saiba que se trata de uma festa com 3 horas de duração, oferecendo verdadeiras experiências típicas aos visitantes, com a apresentação de características variadas da cultura local.
O cultivo das tradições é algo muito relevante no Mato Grosso do Sul, principalmente, para os nativos e moradores do estado.
A Noite Pantaneira representa uma forma de manter a cultura viva, mostrando o modo de vida dessa população.
Ao longo do evento, os participantes usam trajes que homenageiam condutores de boiadas, empregando berrantes para conduzir o gado em fazendas e estradas.
As pessoas contam, ainda, várias histórias acerca da região, bem como lendas transmitidas, por séculos, de geração a geração.
Ainda mais interessante: a festa, como não poderia deixar de ser, recebe apresentações com músicas típicas, executadas por bandas e violeiros locais – garantindo a animação dos turistas.
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Conhecer Miranda é uma experiência única. Logo, é altamente recomendável começar a separar, o quanto antes, alguns itens que são imprescindíveis para os seus passeios, destacando-se:
- Repelentes;
- Chapéus ou bonés;
- Filtros solares.
Por exemplo, para compor um belo visual em sua viagem, utilize calçados fechados (botas ou tênis) e roupas leves.
Cumpre enfatizar que, caso planeje realizar passeios de observação de aves, é importante evitar peças de roupas dotadas de cores vibrantes (laranja, azul ou amarelo), uma vez que podem afastar as aves.
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Até a próxima.