Gírias Nordestinas

Gírias Nordestinas: 183 Gírias Que Você Já Deve Ter Ouvido

As gírias nordestinas são extremamente abrangentes. Afinal, esta região é composta por 9 estados, sendo a maior do Brasil em termos quantitativos.

Esse seja, talvez, o motivo pelo qual o Nordeste seja o depositário de tanta diversidade de expressões linguísticas.

Algumas dessas gírias são conhecidas em toda a região, mas, há muitas que são específicas de um determinado estado. As dimensões continentais do Brasil, por outro lado, ajudam a explicar essa multiplicidade.

Com efeito, cada povo, cada estado e cada região brasileira apresenta aspectos próprios, gastronomias diferentes, religiões tradicionais, músicas típicas e, evidentemente, sotaques, gírias e expressões peculiares.

O sotaque nordestino

Sotaque Nordestino
Fonte: Adriana (Flickr)

A cultura de cada estado brasileiro se manifesta, principalmente, nas variações de linguagem, consolidando-se como um aspecto importante da identidade coletiva. Gírias do Nordeste próprias, expressões e sotaques contribuem nessa composição.

Ainda que, em nosso país, a língua portuguesa seja falada por todos os habitantes, existem tantas variações que, frequentemente, temos a sensação de que cada local possui um idioma próprio.

No dia a dia, as gírias nordestinas são amplamente utilizadas. Elas são um motivo de orgulho e a fonte da sensação de pertencimento para os povos da região.

Vale ressaltar que a nossa língua é uma derivação do latim, tendo sido originada no norte de Portugal.

Ao longo do período que os historiadores convencionaram chamar de “Grandes Navegações”, a língua portuguesa foi levada a vários pontos do mundo, começando a se disseminar em larga escala.

Na atualidade, é o idioma oficial de dez países, configurando-se como o quinto mais falado em todo o planeta!

Dentre os países que a língua portuguesa é tida como “oficial”, destacam-se o Brasil, Portugal, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Guine Equatorial, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Cabo Verde e, ainda, certas regiões da Índia e da China.

Tenha em mente que o nordeste brasileiro foi a primeira região invadida pelos portugueses, no século XVI. Desse modo, podemos dizer que o chamado “português brasileiro” tem suas origens no Nordeste.

O surgimento do sotaque nordestino deve-se, em grande medida, à mistura entre diversos dialetos e línguas, sofrendo influências de todas as populações que habitaram a região durante o período colonial.

Assim, o sotaque nordestino originou-se a partir do português europeu, de línguas indígenas, dos dialetos africanos e, também, da influência holandesa e francesa no território brasileiro.

A cultura nordestina

Ao considerarmos todas as influências culturais, não é difícil compreender os motivos pelos quais a região Nordeste é tão rica em diversidade.

O local recebeu muitos indivíduos da Europa e da África, além, obviamente, das populações nativas que habitavam o Brasil antes de sua invasão.

Foi no Nordeste, aliás, que a colônia teve a sua primeira capital. A miscigenação populacional e cultural deu origem ao que, hoje em dia, conhecemos como “cultura nordestina”.

De fato, ela é formada pelos elementos advindos de diferentes locais, assim como de aspectos próprios, tornando-a única no mundo.

Entre os 9 estados da região Nordeste, há muitas diferenças de manifestações artísticas, religiões, hábitos, culinárias e festas típicas.

Ademais, é possível observar importantes diferenças econômicas em cada local, influenciando significativamente os aspectos culturais.

Dentre os elementos culturais nordestinos que são amplamente difundidos e apresentam riqueza imaterial de grande monta, ressaltamos:

  • Lutas, como a capoeira;
  • Festas: micaretas, carnavais, São João;
  • Gastronomia: queijo coalho, bolo de rolo, munguzá, vatapá, acarajé, moquecas, carne de sol, baião de dois, cocadas;
  • Literatura: como a de “cordel”;
  • Artesanato: em areia colorida, rendas, madeira, couro, argila;
  • Religiões: candomblé, umbanda;
  • Danças: tambor de crioula, maracatu; bumba meu boi, forró, xaxado;
  • Músicas: repente, coco, xaxado, baião, samba de roda, frevo, axé, forró, xote.

183 gírias nordestinas

Gírias Nordestinas
Fonte: Gaidies Marcelo (Flickr)

Depois de colocarmos em perspectiva alguns dos elementos fundamentais para a constituição das gírias nordestinas, elencamos, em seguida, algumas das mais interessantes.

Será que você conhece o significado delas? Confira!

  1. “Aluado”: pessoa que fica absorta, “no mundo da lua”, fazendo besteiras ou falando sem pensar;
  2. “Baixa da égua”: lugar que fica distante. Esse termo é utilizado quando o indivíduo está nervoso e deseja mandar o seu interlocutor para longe;
  3. “Não empurre um prego num mamão maduro”: nesta expressão, a referência é feita às pessoas que não fazem nada ou que são consideradas preguiçosas;
  4. “Môca”: pessoa que aparenta surdez ou que, por algum motivo, não escuta o que lhe dizem;
  5. “Papel de enrolar prego”: indivíduo muito grosseiro, mal-educado;
  6. “Amarrado”: mesquinho, avarento, pão duro;
  7. “Caixa dos peito”: tórax ou, a depender do contexto, toda a caixa torácica;
  8. “Armaria”: corruptela da expressão “Ave Maria”. É uma expressão de surpresa ou espanto;
  9. “Rebolar no mato”: descartar ou jogar fora;
  10. “Ariado”: pessoa sem rumo, desnorteada, perdida;
  11. “Peba” coisa ruim, de má qualidade, inferior;
  12. “Arretado”: gíria que pode ser utilizada para descrever algo bom. Pode ser usada, também, para caracterizar um indivíduo muito bravo;
  13. “Miolo de pote”: alguma coisa sem importância;
  14. “Munganga”: repertório de movimentos, caretas e/ou trejeitos que uma determinada pessoa apresenta;
  15. “Tabacudo”: indivíduo abobado, abestalhado;
  16. “Vixe”: exclamação de surpresa, de espanto;
  17. “Chapéu de touro”: expressão usada para quando alguém é traído, isto é, encontra-se em um relacionamento com uma parceira ou parceiro infiel;
  18. “Alpercata”: sandália de couro;
  19. “Fazer mau”: tipo de relação sexual obtida com alguma vantagem indevida;
  20. “Tampa de crush”: alguém importante, notadamente inteligente, habilidoso, belo etc. Esses indivíduos são conhecidos assim, pois durante a década de 1980 existiu uma promoção que permitia a troca de 1.000 tampinhas de garrafa do refrigerante “Crush” por uma cobiçada bicicleta Monark;
  21. “Caixa prego”: referência a um lugar muito afastado, longínquo, tanto na realidade quanto de modo simbólico. Algumas expressões semelhantes, por exemplo, seriam “onde Judas perdeu suas botas” ou “cafundó”;
  22. “Oxe”: com o mesmo significado de “oxente”, designa admiração e surpresa;
  23. “Cavalo do cão”: alguém que está disposto a fazer tudo, uma pessoa que almeja “abraçar o mundo”. A gíria também pode ser usada para fazer referência a um indivíduo que goste de contar vantagem, de se gabar;
  24. “Gibão”: casaco de couro;
  25. “Bexiguento”: uma pessoa que não possui boas qualidades;
  26. “Disgramado”: alguém atrevido ou malquisto, desmoralizado;
  27. “Gota serena”: gíria usada como interjeição de irritação, comumente empregada quando a pessoa está brava;
  28. “Jagunço”: capanga, guarda costas;
  29. “Mangar”: caçoar, zombar, tirar sarro de terceiros;
  30. “Matuto”: indivíduo que habita ou é proveniente da zona rural, caipira;
  31. “Pipoco”: estouro, barulho muito alto;
  32. “Rachão”: partida informal de futebol, sinônimo de “pelada”;
  33. “Aperriado”: com pressa;
  34. “Arribar”: sair, ir embora;
  35. “Bulir”: incomodar ou mexer com alguém;
  36. “Correr frouxo”: expressão usada para designar uma situação de abundância, isto é, quando algo existe em grandes quantidades;
  37. “Do tempo do ronca”: fora de mora, ultrapassado, antigo, velho;
  38. “Espinhela caída”: um indivíduo deprimido, desanimado;
  39. “Gasguita”: a voz esganiçada;
  40. “Jante”: gíria para roda de carro;
  41. “Mundiça”: corruptela de “imundície”, serve para designar as pessoas simples, a “gente do povo”, a gente simples;
  42. “Presepeiro”: uma pessoa escandalosa, espalhafatosa;
  43. “Afolosado”: adjetivo para se referir a um objeto que, devido à ação do tempo ou de forças externas, tornou-se frouxo, folgado;
  44. “Bixiga lixa”: agitador, arruaceiro;
  45. “Carão”: bronca;
  46. “Enxerido”: pessoa convencida, namoradora ou safada;
  47. “Filar”: olhar a resposta dos colegas durante uma prova, o mesmo que “colar”;
  48. “Jabá”: carne seca ou charque;
  49. “Mamulengo”: fantoche, boneco de pano;
  50. “Patuscada”: molecagem, travessura;
  51. “Trancelim”: colar valioso, geralmente, de prata ou de ouro;
  52. “Vexado”: apressado;
  53. “Arrochado”: um indivíduo que é confiável, que sempre cumpre com a sua palavra;
  54. “Brebote”: um alimento que não é considerado saudável ou que tenha baixo valor nutritivo;
  55. “Desenxavido”: pessoa sem vergonha, desinibida;
  56. “Fiteiro”: comércio de rua, ponto de venda, negociações informáveis de compra e venda;
  57. “Guisado”: prato cozido com tempero, sinônimo de “refogado”;
  58. “Incangado”: diz-se de algo que está junto ou em cima;
  59. “Mal amanhado”: mal arrumado, mal vestido;
  60. “Ondonde”: significa “onde”;
  61. “Arrasta pé”: dança animada, como baião ou forró;
  62. “Pai d’égua”: expressão usada para algo que é muito legal, bacana;
  63. “Raçudo”: indivíduo corajoso;
  64. “Avexar”: apressar;
  65. “Cabra”: homem, indivíduo do gênero masculino;
  66. “De rosca”: algo demorado ou de difícil realização;
  67. “Escarafunchar”: procurar;
  68. “Flexero”: um mergulho de cabeça;
  69. “Imburacar”: entrar de “penetra”, sem pedir permissão ou sem ser convidado;
  70. “Lambança”: bagunça, baderna;
  71. “Pitoco”: algo pequeno;
  72. “Peguento”: suado;
  73. “Tamborete”: banco pequeno, banqueta;
  74. “Batoré”: indivíduo de baixa estatura;
  75. “Derna”: desde;
  76. “Gazear”: faltar ao trabalho ou à aula;
  77. “Laranja cravo”: bergamota, tangerina, mexerica;
  78. “Nó cego”: situação complexa, problema de difícil resolução ou pessoa enrolada;
  79. “Peitica”: alguém insistente;
  80. “Triscar”: tocar levemente;
  81. “Vou chegando”: expressão utilizada para se despedir, significando “vou embora”;
  82. “Abestalhado” ou “abestado”: palavras utilizadas para chamar alguém de tonto, de trouxa ou de bobo;
  83. “Arre égua” ou “arriégua”: equivalente ao “uai” dos mineiros. Em termos gerais, essa gíria é utilizada para expressar espanto ou surpresa, tanto em ocasiões ruins quanto boas;
  84. “Arrodear”: rodear, dar a volta;
  85. “Cipuada”: pancada forte;
  86. “Estribado”: indivíduo rico, cheio de dinheiro;
  87. “Liso”: pessoa sem dinheiro, pobre;
  88. “Pelejar”: lutar por algo, tentar de tudo;
  89. “Traquino”: menino agitado, bagunceiro;
  90. “Afeiçoado”: gíria para elogiar a aparência de alguém. A expressão serve, por exemplo, para dizer que uma determinada pessoa está bem arrumada ou é bonita;
  91. “Basculho”: lixo, objeto a ser jogado fora, sobra, resto. De modo geral, é uma gíria utilizada para ofender o interlocutor;
  92. “Caçar conversa”: procurar confusão, provocar, arrumar briga;
  93. “Danou-se”: expressão de susto, espanto ou, inclusive, de entusiasmo. Porém, a gíria serve para fazer referência a uma pessoa que se machucou ou que, de algum modo, “se deu mal”;
  94. “Babão”: indivíduo bajulador, “puxa-saco”;
  95. “Cabrita”: jovem do sexo feminino, garota;
  96. “É o deiz”: gíria para algo bom, que mereça “nota 10”;
  97. “Galego”: indivíduo de cabelos loiros;
  98. “Marretar”: roubar;
  99. “Pixotinho”: objeto muito pequeno;
  100. “Tampa”: indivíduo capaz, bom em dada atividade;
  101. “Xexeiro”: inadimplente, caloteiro;
  102. “Apombaiado”: pessoa que não entende o que é dito, indivíduo distraído;
  103. “Barreado”: perdido, confuso, quem não sabe o que fazer;
  104. “Arengar”: perturbar, amolar, com o mesmo sentido de “aperriar”;
  105. “Divera”: algo verdadeiro, de verdade;
  106. “Inhaca”: cheiro de suor, odor forte e desagradável;
  107. “Pirangueiro”: muquirana, sovina, indivíduo “pão duro”;
  108. “Xi”: gíria que indica espanto ou susto;
  109. “Avalie”: figura de linguagem utilizada com o mesmo significado de “imagine”;
  110. “Botar boneco”: ato de perturbar as pessoas, mas, também é usada para se referir às brincadeiras entre amigos;
  111. “Cacunda”: variação de “corcunda”, porém, indica tanto o ombro quanto a parte superior das costas;
  112. “Da bexiga”: gíria utilizada quando se deseja conferir intensidade ao que é dito;
  113. “Desembestado”: sem rumo, desorientado. No entanto, em alguns contextos a gíria é usada como sinônimo de “apressado”;
  114. “Acumé”: gíria empregada para saber o preço de um produto;
  115. “Emburacar”: entrar sem pedir licença, à força;
  116. “Maldar”: interpretar ou entender algo como maldade;
  117. “Troncho”: pendente, penso;
  118. “Ai dento”: expressão que pode ser utilizada com a mesma conotação de “vá se danar” ou “sai fora”, comum a muitos estados do Nordeste brasileiro;
  119. “Brechar”: espionar, vigiar;
  120. “Dar uma carreira”: correr;
  121. “Enfadado”: desanimado, cansado e, em alguns contextos, triste;
  122. “Frescar”: brincar ou tirar sarro com alguém;
  123. “Lascado”: gíria que descreve uma pessoa que está passando por problemas ou situações complicadas. Quando algo ruim efetivamente acontece, utiliza-se a expressão “lascou”;
  124. “Bestar”: andar sem destino certo, sem rumo;
  125. “Folote”: algo frouxo, folgado;
  126. “Jerimum”: abóbora;
  127. “Pedir penico”: renunciar, desistir de algo;
  128. “Varapau”: homem alto e magro;
  129. “Zuretado”: alguém nervoso;
  130. “Bater fofo”: significa não cumprir com o prometido, “dar uma mancada”, vacilar com alguém;
  131. “Cambito”: perna fina;
  132. “Descabriado”: tristonho, desanimado ou desconfiado;
  133. “Brenha”: local de difícil acesso, lugar distante;
  134. “Findar”: acabar, encerrar, terminar;
  135. “Lavar a égua”: estar com sorte, se dar bem em alguma situação, levar vantagem;
  136. “Massa”: expressão utilizada para designar uma coisa boa, algo bonito, divertido, legal ou qualquer outro adjetivo com conotação positiva;
  137. “Nem xite”: gíria empregada para dizer que a pessoa não se importa com alguém ou com algo;
  138. “Pegar o beco”: significa a saída imediata de algum lugar. A gíria pode ser utilizada, também, para mandar o interlocutor embora;
  139. “Quentura”: muito quente, calor;
  140. “Saliente”: gíria empregada para indicar um indivíduo exibido ou que gosta de se destacar;
  141. “Só quer ser as pregas”: expressão destinada a quem é considerado metido ou arrogante;
  142. “Barril”: algo muito bom. Curiosamente, em alguns estados nordestinos, a mesma gíria pode significar algo perigoso ou difícil;
  143. “Acoitar”: esconder. Pode ser utilizada, ainda, para proteger ou acolher;
  144. “Pagar sapo”: passar vergonha;
  145. “Desmilinguido”: indivíduo muito magro;
  146. “Má querença”: má vontade;
  147. “Torar”: partir, quebrar;
  148. “Apuço” ou “a pulso”: algo que é necessário realizar obrigatoriamente, a força, contra a sua vontade;
  149. “Cabrunco”: corruptela de “carbúnculo”, uma infecção. Entretanto, a palavra passou a ser utilizada como uma forma de ofender alguém, significando que a pessoa (ou algo) é ruim. Em alguns estados do Nordeste, a gíria é empregada para dizer que um indivíduo é feio;
  150. “Descorado”: pálido, sem cor;
  151. “Estopô”: pessoa irritante, inconveniente, chata;
  152. “Gaia”: expressão usada para relatar que alguém foi traído, “levou um chifre” em seu relacionamento amoroso;
  153. “Lenga lenga”: conversa fiada, visando enganar ou “enrolar” alguém. A gíria é usada, também, para “desculpas esfarrapadas” ou situações nas quais a pessoa demonstra lentidão na tomada de atitudes;
  154. “Muriçoca”: pernilongo ou mosquitos em geral;
  155. “Pegar ar”: quando alguém se irrita e perde o autocontrole;
  156. “Quengo”: cabeça;
  157. “Rochedo”: algo muito legal, divertido;
  158. “Sibite baleado” ou “sibito baleado”: gíria usada para designar uma pessoa de pernas finas e/ou magra. Possivelmente, a origem da expressão pode ser encontrada em um pássaro, muito comum no Nordeste, de aparência frágil, chamado “sibite”;
  159. “Comer água”: ingerir bebidas alcoólicas com a intenção de atingir o estado de embriaguez, com o mesmo significado de “encher a cara”;
  160. “Punga”: carona não autorizada com o veículo ainda em movimento. As crianças nordestinas têm o hábito de realizar essa atividade, sobretudo, nas traseiras dos caminhões;
  161. “Abilobado”: indivíduo que perdeu, permanente ou momentaneamente, o juízo;
  162. “Conxambrança”: acordo malicioso entre as pessoas;
  163. “Pantim”: mancha, nódoa;
  164. “Vôte”: gíria para expressar espanto, susto;
  165. “Avexado”: pessoa impaciente, apressada;
  166. “Carecer”: necessitar, precisar;
  167. “Eita pega”: expressão utilizada em situações de surpresa ou espanto;
  168. “Fazer munganga”: bagunçar, fazer palhaçadas;
  169. “Dar uma guaribada”: arrumar algo atenciosamente, caprichar, melhorar;
  170. “Machucar”: triturar, amassar ou esmagar algo;
  171. “Não vale o que o gato enterra”: gíria empregada para se referir a uma pessoa sem valor, que não presta;
  172. “Por riba”: por cima;
  173. “Seboso”: algo nojento, porco, muito sujo;
  174. “Zoada”: barulho irritante, zunido, gritaria, confusão de sons;
  175. “Tabaréu”: pessoa tímida. A gíria é utilizada, também, como sinônimo de caipira, matuto;
  176. “Amancebado”: “amigado”, isto é, uma pessoa que se encontra em um relacionamento amoroso irregular ou não definitivo;
  177. “Fubento”: algo desbotado, muito usado, gasto;
  178. “Ronxa”: hematoma, machucado;
  179. “Bagaceira”: bagunça, farra, festa animada;
  180. “Diabeisso”: uma versão da expressão “que diabos é isso?”. A gíria é utilizada para demonstrar dúvida ou estranhamento;
  181. “Fuleragem”: brincadeira de mau gosto, molecagem. Pode ser utilizada, ainda, para designar algo sem valor;
  182. “Magoar”: machucar, ferir;
  183. “Pêia”: murro, soco.

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