Jardim Botânico de Curitiba

Jardim Botânico de Curitiba: Vale a Pena? Quais os Prós e Contras?

O Jardim Botânico de Curitiba é o ponto turístico mais importante da cidade, um dos cartões postais mais belos da capital do Paraná.

Considerado uma das Sete Maravilhas do Brasil, a Unidade de Conservação abriga jardins, museu, estufas, café, galeria e espaço cultural — tudo com entrada gratuita!

Mas será que realmente vale a pena conhecer o Jardim Botânico de Curitiba? Confira a análise completa a seguir!

Localização

Onde fica?

Rua Engenheiro Ostoja Roguski – Jardim Botânico, Curitiba – PR, 80210-390.

Lugares próximos

  • Parque MikeWood (1,8 km)
  • Estádio Durival Britto e Silva (1,9 km)
  • Museu de História Natural Capão Imbuia (2,9 km)
  • Impulso Park (3,1 km)
  • Antiga Estação Ferroviária (4,1 km)
  • Bosque de Portugal (4,2 km)
  • Palácio Avenida (5,0 km)

Conheça o Jardim Botânico de Curitiba, o maior cartão postal da cidade

Jardim Botânico de Curitiba
Fonte: Eduardo PA (Flickr)

O Jardim Botânico de Curitiba é o cartão postal mais importante da capital paranaense.

Ele foi inaugurado em 1991 e oficialmente se chama Jardim Botânico Francisca Maria Garfunkel Rischbieter, em homenagem à urbanista responsável pela urbanização de Curitiba.

Apesar de ser popularmente conhecido como um parque, na verdade o Jardim Botânico é uma Unidade de Preservação Ambiental que atua na proteção da Mata Atlântica nativa.

Há uma área, que ocupa mais 40% da unidade, denominada Bosque de Preservação Permanente.

Por isso, o objetivo do Jardim Botânico de Curitiba é incentivar a contemplação e a preservação da natureza, promover a educação ambiental e ainda oferecer uma alternativa de lazer para a população.

No total, o Jardim Botânico de Curitiba tem 178 mil metros quadrados. Lá nós encontramos quase 100 espécies de plantas e mais de 300 espécies de borboletas, além de aves, pequenos mamíferos e insetos.

O parque também conta com trilhas ecológicas, aparelhos de musculação e alongamento, fontes, lagos repletos de peixes e vários jardins.

A estrutura do Jardim Botânico é muito boa para passar o dia.

Lá há banheiros públicos, cafeteria, loja, estacionamento e um Centro de Atendimento ao Turista (CAT). Por isso, o parque é visitado tanto por turistas quanto pelos curitibanos.

Por todos esses motivos, o Jardim Botânico de Curitiba é considerado uma das Sete Maravilhas do Brasil, além de ser um dos pontos turísticos mais importantes da cidade!

Principais atrações e pontos turísticos do Jardim Botânico de Curitiba

Agora, o que fazer no Jardim Botânico de Curitiba.

Jardim das Sensações

Jardim das Sensações
Fonte: Romulo Costacurta (Flickr)

O Jardim das Sensações é um dos espaços mais recentes e menos conhecidos do Jardim Botânico.

A proposta do ambiente é fazer o visitante ter uma experiência completa de convivência com a natureza, envolvendo todos os seus sentidos (tato, visão, olfato e tato).

Para isso, o Jardim das Sensações conta com mais de 70 tipos de plantas, com diversos aromas, texturas e formas.

Durante o passeio, que dura cerca de meia hora, você percorre uma trilha de 200 metros em meio a natureza. Nela você vai encontrar placas informativas de todas as espécies presentes no Jardim — e todas elas possuem o texto também em braile.

Tem quem prefira fazer a trilha do Jardim das Sensações com uma venda nos olhos para ter uma experiência de percepção mais profunda e intensa.

O Jardim das Sensações fica aberto ao público todos os dias, das 09h às 17h, e o passeio pode ser interrompido caso chova.

Museu Botânico de Curitiba

O Museu Botânico de Curitiba foi inaugurado em 1965. Mas a partir de 1992 ele começou a funcionar dentro do Jardim Botânico.

Atualmente, o museu é o quarto maior herbário do Brasil e o maior do Paraná. O seu acervo é composto por cerca de 400 mil amostras de plantas, frutos e madeiras.

Estima-se que cerca de 98% das espécies que existem no estado do Paraná estão presentes nesse museu.

O objetivo do Museu Botânico de Curitiba é ser uma fonte de pesquisa científica e divulgação da flora e da fauna brasileira.

Por isso, além do herbário, o museu também possui um Centro de Informação Botânica, que oferece cursos e palestras para pesquisadores e estudantes.

Além disso, também há um espaço dedicado a exposições temporárias de artistas locais.

Diferente das demais atrações do Jardim Botânico de Curitiba, você deve agendar a visita ao museu com antecedência, por e-mail.

Estufa

Estufa do Jardim Botânico de Curitiba
Fonte: Eduardo PA (Flickr)

Sem dúvida, a estufa do Jardim Botânico de Curitiba é o cartão postal mais famoso da cidade. Ela foi projetada pelo arquiteto e urbanista Abrão Assad, inspirada no Palácio de Cristal de Londres.

A estrutura da estufa é feita em metal e vidro, no estilo Art Nouveau. Ao todo, foram usadas mais de 3.800 peças de vidro para construí-la.

Quem chega a Curitiba pela BR-277 vê a estufa de longe. Alguns dizem que é possível vê-la até mesmo de dentro do avião em dias claros.

À noite a estufa é um show à parte, pois recebe uma iluminação especial. Dependendo da época do ano, ela pode receber uma decoração diferente.

Por exemplo, durante o Outubro Rosa, o Maio Amarelo (confira o mês) e o Agosto Azul, a estrutura recebe uma iluminação temática em apoio às campanhas.

Em seus 458 metros quadrados climatizados, a estufa abriga mais de 310 mil tipos de plantas e mais de 330 mil amostras de fauna nativa.

Entre elas estão espécies de plantas típicas das florestas tropicais e de Mata Atlântica, como o caraguatá e o caetê. Além disso, lá também há diversas espécies de aves e mamíferos pequenos.

Por ser a principal atração do Jardim Botanico, quase sempre há filas para entrar na estufa, principalmente depois das 10h em feriados e finais de semana.

Jardim Francês

Jardim Francês
Fonte: Parchen (Flickr)

Assim que entrar no Jardim Botânico você verá o Jardim Francês. Ele fica logo em frente à estufa. Ele é composto por canteiros geométricos, inspirados na bandeira de Curitiba.

Mas, para ver esse detalhe você precisa subir na parte mais alta do parque, que fica na entrada, ou observá-lo das passarelas da estufa.

No Jardim Francês existem as mais variadas espécies de vegetais e flores, tudo muito bem cuidado. Além disso, também há um chafariz e uma escultura.

Sem dúvida, esse é o cenário perfeito para suas fotos!

Escultura Amor Materno

Escultura Amor Materno
Fonte: Silvana Câmara (Flickr)

No meio do Jardim Francês fica uma réplica da famosa escultura Amor Materno, do artista polonês João Zeco. Essa obra é uma homenagem dos poloneses às mães paranaenses.

Atualmente, a escultura original (de 1907) está no Rio de Janeiro. A obra localizada no Jardim Botânico de Curitiba é de 1993.

Ela foi instalada no parque em comemoração aos 300 anos da cidade. Inclusive, recentemente a escultura passou por uma manutenção e  está mais bonita do que nunca!

Galeria das Quatro Estações

Como o próprio nome sugere, a Galeria das Quatro Estações representa os diferentes climas do ano.

Ela possui uma área de 1.625 metros quadrados coberta com placas fotovoltaicas.

Esse sistema usa a energia solar para gerar energia para as instalações do Jardim Botânico de Curitiba. Atualmente, esses painéis geram 75% da energia elétrica usada no parque.

Aproximadamente 10% da Galeria das Quatro Estações é coberta com teto de policarbonato transparente. O restante da estrutura é semi coberta.

Dentro do espaço há vasos, canteiros, jardins e bancos que retratam as estações do ano, cada um com cores e texturas diferentes.

Além disso, também há quatro esculturas feitas em mármore branco.

A principal atração da Galeria das Quatro Estações é uma estrutura de madeira rústica, que lembra uma raiz. Ele serve de divisória entre os espaços e como banco.

Na Galeria também é possível comprar flores, plantas, mudas e souvenires.

Já na Sala de Exposições podemos ver trabalhos científicos e artísticos sobre o meio ambiente, além de ter aulas de botânica e jardinagem.

Café Senac

Café Senac
Fonte: Fecomércio PR (Flickr)

Na Galeria das Quatro Estações também está localizado o Café Escola, ou Café Senac.

Lá você pode apreciar algumas comidas típicas do Paraná enquanto escuta os consertos de Vivaldi, As Quatro Estações, e admirar a vista do parque.

Alguns pratos tradicionais que você encontrará no cardápio do Café Senac do Jardim Botânico de Curitiba são:

  • Coxinha da Lapa;
  • Palha paranaense;
  • Escondidinho de barreado.

Se preferir você também pode levar os produtos para viagem, pois eles oferecem embalagens biodegradáveis de fibra de bambu.

Espaço Cultural Frans Krajcberg

Espaço Cultural Frans Krajcberg
Fonte: flavionakatani (Flickr)

O Espaço Cultural Frans Krajcberg também foi planejado pelo arquiteto e urbanista Abrão Assad.

Localizado logo atrás da estufa, o espaço abriga diversas obras do artista plástico Frans Krajcberg.

O mais interessante é que todas as 110 obras expostas foram feitas com restos de madeira de árvores derrubadas ilegalmente, ou de florestas queimadas.

A exposição chamada de “A revolta” é uma representação dos sentimentos do artista polonês em relação à destruição que o homem causa nas florestas brasileiras.

Sem dúvida, o Jardim Botânico de Curitiba tem muitas atrações para oferecer!

Regras de visitação

Apesar de ser aberto ao público, o Jardim Botânico de Curitiba é uma área de conservação. Por isso, é importante seguir algumas regras ao visitá-lo. Veja algumas coisas que são proibidas:

  • Deitar nos canteiros de flores ou colher alguma planta;
  • Instalar redes de balanço entre as árvores;
  • Pilotar drone dentro do Jardim Botânico, segundo as normas da ANAC;
  • Jogar bola;
  • Andar de bicicleta, skate, moto, patinete, patins ou similares dentro do parque (você pode deixá-los no estacionamento);
  • Entrar com animais de qualquer espécie ou porte no Jardim Botânico de Curitiba;
  • Alimentar os animais nativos;
  • Ficar sem camisa ou com roupas de banho.

Embora existam várias restrições, elas servem para garantir o bem-estar da vegetação e dos animais que vivem na Unidade de Conservação.

Horário de funcionamento e entrada

No verão, o Jardim Botânico de Curitiba abre para o público todos os dias, das 06h às 20h. Mas durante o inverno o parque fecha às 19h30.

Todas as atrações possuem o mesmo horário de funcionamento, com exceção do Jardim das Sensações, que abre para visitação das 09h às 17h, sendo o último acesso às 16h30.

Às segundas-feiras, o jardim também fecha para manutenção, com exceção dos feriados.

Além disso, o Café Senac, o Museu Botânico de Curitiba e a Estufa também têm horários diferentes. O Café funciona das 10h às 18h; o museu, das 07h às 20h; e a estufa, das 08h às 18h.

A entrada é gratuita e não é preciso agendar as visitas. A única atração que precisa de agendamento é o Museu.

Visita noturna

Apesar do Jardim Botânico de Curitiba fechar por volta das 20h, também é possível fazer uma visita noturna.

Diversas agências de turismo oferecem o passeio guiado. Geralmente, o roteiro inclui o Jardim Botânico, o Centro Histórico, o Museu Oscar Niemeyer, a Ópera de Arame e outros pontos turísticos.

O tour termina com uma degustação de queijos e vinhos e um jantar romântico. Ou seja, é uma experiência muito interessante!

Prós e contras do Jardim Botânico de Curitiba

Jardim Botânico de Curitiba
Fonte: Régis Cardoso (Flickr)

Prós

  • É de fácil acesso, pois fica a apenas 3 km de distância do Centro Histórico de Curitiba;
  • É acessível para cegos e pessoas com mobilidade reduzida;
  • A entrada é gratuita o ano inteiro e não é necessário pagar por nenhuma atração à parte;
  • É um passeio relaxante e sustentável.

Contras

  • Nos feriados e fins de semana, o Jardim Botânico fica muito cheio. É provável que você pegue grandes filas para entrar nas principais atrações;
  • Por questões ambientais, existem várias restrições, o que pode limitar suas opções de lazer no parque;
  • Alguns podem estar indisponíveis se estiver chovendo.

Vale a pena visitar o Jardim Botânico de Curitiba?

Se você gosta de estar em contato direto com a natureza, certamente vale a pena visitar o Jardim Botânico de Curitiba.

Além de ser lindo e ter uma ótima infraestrutura, lá você tem a chance de conhecer mais sobre a fauna e a flora nativa do Paraná, apreciar obras de artistas locais e internacionais e experimentar pratos regionais típicos.

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