Casa do Carnaval

Salvador em Julho: 4 Dicas de Atrações para Curtir no Mês

Na sua cidade faz frio no inverno? Então, que tal aproveitar as férias de meio de ano para se esquentar em Salvador em julho?

Não é segredo para ninguém que na Bahia faz calor o ano todo. Por isso, você pode visitá-la em qualquer época do ano.

Confira a seguir algumas atrações para você incluir no seu roteiro de viagem para Salvador em julho. Boa leitura!

Como aproveitar Salvador em julho da melhor maneira possível?

Embora seja inverno no Brasil, em Salvador em julho faz calor e a cidade está mais movimentada por causa das férias escolares.

As temperaturas médias variam entre 22 °C e 28 °C e a água do mar continua morna. Ou seja, o clima é bastante agradável para conhecer as famosas praias do litoral baiano.

Entretanto, a probabilidade de chuva ainda é alta em Salvador em julho, com precipitação média acima dos 200 mm.

Geralmente, chove durante uma parte da manhã, mas logo o sol abre novamente e parece que não chove há dias.

Então, para aproveitar melhor o dia, programe os passeios ao ar livre à tarde e conheça os pontos turísticos cobertos no período da manhã.

Veja algumas opções!

1. Festa da Independência da Bahia

Festa da Independência da Bahia
Fonte: Maurício Requião (Flickr)

No dia 2 de julho os baianos comemoram a independência da Bahia, pois foi nessa data, em 1823, que o Exército e a Marinha do Brasil venceram as tropas portuguesas e oficializou-se a separação política de Portugal e do Brasil.

Por isso, todos os anos acontece a Festa da Independência da Bahia.

Basicamente, a comemoração é uma reprodução do ataque do Exército Pacificador em Salvador.

O evento começa no dia 30 de junho (confira as atrações do mês), quando o fogo que simboliza a união dos povos que lutaram pela independência é aceso na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, no bairro Cachoeira.

Em seguida, atletas, artistas, líderes políticos e oficiais do exército levam uma tocha que representa esse fogo por diversas cidades até chegar em Salvador, no bairro de Pirajá.

Acendimento da Pira do Fogo Simbólico e programações posteriores

Uma pira é acesa no dia 1° de julho.

A Festa da Independência da Bahia também tem carros emblemáticos que carregam as figuras representativas da comemoração, o Caboclo e a Cabocla.

Esses personagens simbolizam o exército composto por soldados voluntários, negros libertos, brancos pobres, escravos e tupinambás que lutaram naquela guerra.

Os carros do festejo saem do Largo da Lapinha. Lá acontece uma queima de fogos, o levantamento da bandeira e a execução do hino nacional.

Nesse momento, as autoridades também colocam flores na escultura dedicada ao General Labatut, que liderou o Exército Pacificador.

Em seguida, o cortejo passa por diversos conventos e igrejas ao longo da cidade. Durante o caminho as pessoas colocam frutas e bilhetes com pedidos no Caboclo e na Cabocla.

No bairro de Santo Antônio Além do Carmo, vários moradores decoram suas casas com as cores da bandeira da Bahia e do Brasil e há um prêmio para a melhor decoração da fachada.

O cortejo da Festa da Independência da Bahia também faz uma parada em alguns pontos do Pelourinho, no Centro Histórico, no Palácio do Rio Branco, no Comércio e termina no bairro de Campo Grande.

Lá acontece novamente o levantamento das bandeiras, toque do hino nacional pelas bandas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, a aplicação de flores no monumento ao 2 de julho e o acendimento do fogo simbólico.

Para finalizar o dia, acontece um encontro de filas harmônicas.

Depois da festa, o Caboclo e a Cabocla ficam expostos na praça do Campo Grande.

Então, no dia 5, o cortejo faz o caminho de volta ao Largo da Lapinha e a festa se encerra com a participação de grupos culturais, fanfarras e orquestras.

Vale a pena conferir!

2. Praia do Flamengo

Praia do Flamengo
Fonte: MTur Destinos (Flickr)

A Praia do Flamengo fica na divisa entre as cidades de Salvador e Lauro Freitas.

Embora seja uma praia urbana, ela é cercada por condomínios fechados. Por isso, não há muitos comércios por perto, deixando a região mais tranquila.

O mar da Praia do Flamengo é agitado, especialmente no inverno. Por isso, ela é bastante frequentada por praticantes de surf, kitesurf e pesca de mergulho.

Se você gosta do mar mais tranquilo, o ideal é procurar os trechos que possuem arrecifes. Nesses locais, quando a maré baixa, várias piscinas naturais se formam.

Além disso, a Praia do Flamengo possui pequenas dunas e muitos coqueiros, que dão um ar paradisíaco à região.

Embora haja pouco comércio na região, a Praia do Flamengo tem uma boa estrutura por causa das barracas da orla. Elas oferecem mesas, espreguiçadeiras e outros serviços para os clientes.

As mais famosas são a “Barraca do Lôro” e a “Pipa”, que oferecem uma excelente infraestrutura para toda a família.

3. Casa do Carnaval

Casa do Carnaval
Fonte: wilphid (Flickr)

A Casa do Carnaval é um dos museus mais novos de Salvador. Ele foi inaugurado em 2018 no Pelourinho e conta a história da festa que torna a capital baiana tão famosa — tudo com muita interatividade e tecnologia.

O museu possui quatro pavimentos: subsolo, térreo, primeiro andar e terraço. Lá você encontra um acervo muito rico sobre o Carnaval, com fotos, roupas, documentos, instrumentos, maquetes e até conteúdo digital para pesquisas.

Além disso, no terraço da Casa do Carnaval há uma vista inspiradora para a Baía de Todos os Santos.

Atualmente, no local acontecem pequenos shows acústicos. Então, fique de olho na programação!

4. Ilha dos Frades

Ilha dos Frades
Fonte: Raoni Coriolano (Flickr)

Por fim, se você quer fugir do grande movimento de Salvador em julho, uma boa opção é visitar a Ilha dos Frades. A ilha faz parte da Baía de Todos os Santos e recebe poucos turistas por dia.

Além de tranquilidade, lá você encontra águas cristalinas, calmas e mornas.

A ilha também é um local importante para a história do Brasil. Lá existem vários monumentos do século 17, como o Forte São Marcelo (Forte do Mar), onde Bento Gonçalves foi preso durante a Revolução Farroupilha em 1837.

Inclusive, a ilha recebeu esse nome devido à grande quantidade de frades que existiam no local, que tinham o objetivo de catequizar os índios Tupinambás.

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