Ter informações claras sobre o que saber antes de viajar para Bonito, no Mato Grosso do Sul, Centro-Oeste do Brasil, faz toda a diferença.
Afinal, esse é o melhor destino de ecoturismo do Brasil, mas que exige uma boa programação devido às suas características e peculiaridades.
Nesse artigo, porém, você terá a oportunidade de conhecer alguns detalhes básicos da viagem, para conseguir se preparar adequadamente e com antecedência. Confira!
O Que Saber Antes de Viajar para Bonito: 10 Dicas Fundamentais
Bonito/MS está a cerca de 300 km de distância de Campo Grande, que é a capital estadual, e se destaca por suas belezas naturais.
Durante todo o ano, milhares de visitantes se direcionam para a região, em busca dos seus diversos passeios, como rios, cachoeiras, grutas e lagos.
No entanto, a viagem realmente exige uma boa preparação, pois cair de paraquedas ali, do nada, irá gerar bastante dor de cabeça.
1. Os passeios possuem limites diários de visitantes
Um primeiro ponto crucial para saber antes de seguir para Bonito/MS é que a cidade possui limites diários de visitantes em seus passeios.
Esse fator acaba interferindo diretamente na forma como o turismo acontece na região, bem como o acesso aos atrativos. Afinal, por ser limitado, é comum que os principais passeios logo tenham suas entradas vendidas, principalmente na alta temporada.
Isso torna praticamente inviável viajar para a cidade sem fazer um planejamento prévio, ou deixar de comprar com antecedência o acesso aos passeios.
Mas, por que isso acontece?
Bem, a resposta mais simples para isso se resume a uma única palavra: preservação.
A cidade tem leis próprias que buscam preservar seu patrimônio natural, com a tentativa de fazer com que seus rios, cavernas, cachoeiras e grutas não sofram impactos severos pelo fluxo de visitas, que pouco a pouco poderiam gerar efeitos devastadores aos locais.
Somada a esse controle de visitantes, há ainda uma série de outras questões similares, todas pautadas por fatores de preservação.
Esse é o caso da impossibilidade de entrar na lagoa da Gruta do Lago Azul, que é o cartão postal maior de Bonito/MS.
Além do mais, todos os passeios contam com a orientação de guias que acompanham as atividades dos grupos de visitantes.
2. Os ingressos são adquiridos apenas nas agências locais credenciadas
Uma das consequências mais diretas dessa limitação de visitas diárias é que somente as agências locais, devidamente credenciadas pela prefeitura, podem vender os vouchers de entrada para os passeios.
O voucher é um ingresso, que deve ser entregue no receptivo do passeio no horário agendado para a visita. Essa é uma forma eficiente de organizar todo esse processo, garantindo um controle correto do fluxo de visitantes.
Assim, não adianta chegar na cidade do nada, se dirigir para um atrativo e tentar comprar uma entrada por lá mesmo, pois não é possível.
O único processo cabível é entrar em contato com uma agência local, agendar o passeio e garantir o voucher que deverá ser entregue no receptivo.
3. Bonito/MS não conta com passeios gratuitos
Outra informação que entra na lista sobre o que saber antes de viajar para Bonito é que todos os passeios da cidade são pagos. Bem, pelo menos todos que envolvem ecoturismo.
É claro que, na cidade, há locais públicos como a Praça da Liberdade, que são gratuitas. No entanto, o mesmo não vale para as grutas, cachoeiras, balneários, rios, trilhas e muitas outras alternativas de atrativos naturais que existem por lá.
E todas elas passam pelo mesmo sistema de compra de voucher, garantindo um controle maior sobre o número de visitas, como já informamos.
Nesse sentido, outro ponto importante é que a cidade trabalha com preços diferentes para a baixa e a alta temporada.
Assim, curtir os passeios nas épocas mais movimentadas acaba saindo muito mais caro, tanto pelos valores maiores das entradas, quanto pelos outros serviços fundamentais, que também sobem o preço.
De uma forma geral, os passeios em Bonito possuem valores que variam entre R$ 40 a até mais de R $1.000 por pessoa.
4. A grande maioria dos passeios fica na zona rural de Bonito
Bonito tem algo bem interessante sobre os atrativos: eles ficam distribuídos ao longo do seu território.
Em alguns casos, aliás, eles estão situados até mesmo em áreas de municípios vizinhos, como Jardim e Bodoquena, ambos em Mato Grosso do Sul.
As cachoeiras Serra da Bodoquena, por exemplo, ficam a cerca de 72 km de distância do centro da cidade.
Mas também há muitas opções que ficam mais próximas, tanto na própria sede, a poucos metros ou a poucos quilômetros dessa área central. Vejamos:
- Mergulho Rio da Prata (51 km);
- Lagoa Misteriosa (50 km);
- Flutuação Rio Sucuri (19 km);
- Aquário Natural (7 km);
- Projeto Jibóia (Centro);
- Abismo Anhumas (23 km);
- Balneário Nascente Azul (29 km);
- Cachoeira Boca da Onça (62 km);
- Balneário Municipal (6 km);
- Parque das Cachoeiras (17 km);
- Rio do Peixe (33 km).
Essa característica traz bastante relevância para as formas de locomoção em Bonito. Afinal, é justamente na sede que ficam situadas as agências, redes bancárias, restaurantes, pousadas e hotéis.
E para chegar aos atrativos, é preciso que se alugue um veículo ou se utilize um transfer ou carro próprio.
Não à toa, esse é um ponto crucial sobre o que saber antes de viajar para Bonito, pois é preciso um planejamento prévio para chegar às melhores opções e não ser pego desprevenido em cima da hora.
5. A alta e baixa temporada acontecem em trechos específicos do ano
Em muitas cidades turísticas do Brasil, principalmente nas áreas de praia, é muito comum dividir a alta e a baixa temporada de visitas de acordo com os períodos de chuva e sol.
Afinal, é preciso que o clima e a temperatura estejam favoráveis para que a qualidade dos passeios não seja afetada.
Em Bonito/MS, porém, essa definição acontece ao longo do ano, seguindo momentos específicos e datas festivas. Por isso, as datas de alta temporada de um ano, não necessariamente são as mesmas do próximo, pois pode haver modificações.
Quem organiza tudo isso são órgãos da prefeitura, que controlam o turismo para a cidade. No entanto, alguns períodos que figuram nas épocas de maior fluxo de visitas a Bonito, são as férias escolares do fim de ano, o carnaval e as férias no meio de ano.
Em síntese, antes de seguir viagem para a cidade, vale a pena observar o calendário do ano específico, para conferir as datas mais adequadas para fazer os passeios desejados.
6. A baixa temporada oferece preços baixos, mas sem perder a qualidade dos atrativos
Unindo agora as duas dicas anteriores, chega-se a um ponto que não pode ficar de fora dessa lista sobre o que saber antes de viajar para Bonito: a baixa temporada também é um momento perfeito para viajar.
Levando em consideração a própria divisão do calendário turístico e as características dos atrativos da cidade, é possível encontrar passeios belíssimos em qualquer época do ano.
A verdade é que são raros os atrativos que ficam fechados em alguma época. Esse é o caso específico da Lagoa Misteriosa, que por ser uma dolina alagada, sem a presença de peixes, acaba sofrendo com a proliferação de algas na época chuvosa.
No entanto, todos os outros principais pontos turísticos ficam disponíveis para a visitação em todas as épocas do ano. E o melhor de tudo é que a qualidade desses locais também se mantém.
É claro que, a depender da época, as condições naturais dão aos passeios algo a mais.
As cachoeiras, por exemplo, ficam muito mais volumosas no período de chuvas, pois o fluxo de água é maior.
Por outro lado, as flutuações nas águas cristalinas dos rios, se tornam mais belas nos momentos secos, pois a água atinge seu grau máximo de transparência.
Mesmo assim, dá para aproveitar as cachoeiras tranquilamente nas épocas secas, e flutuar quando for um período chuvoso.
E isso torna a baixa temporada em Bonito/MS uma opção bastante viável, sendo possível aproveitar os atrativos, gastando bem menos.
7. Mesmo quem não sabe nadar, consegue aproveitar Bonito tranquilamente
Quando se observa os passeios em Bonito, é possível notar que os atrativos dentro d’água são frequentes. Afinal, os banhos, mergulhos e flutuações estão entre as principais alternativas de passeios da cidade.
O mais interessante de tudo é que, apesar dessa característica, não há a necessidade de saber nadar para curtir esses atrativos.
Um primeiro ponto que garante essa segurança é que tudo é devidamente acompanhado pelos guias, sempre em grupos pequenos.
Além do mais, o uso de equipamentos de proteção é um item obrigatório nos locais necessários.
As flutuações, por exemplo, acontecem com a roupa de neoprene, colete salva-vidas, máscara e snorkel.
Já muitos mergulhos ocorrem com o auxílio do cilindro de oxigênio, e em profundidades devidamente controladas.
Algo importante a apontar, entretanto, é o fato de não ser permitido o uso de protetor solar ou repelente durante os mergulhos e as flutuações.
8. A hospedagem deve ser muito bem pensada
Como mencionado, a grande maioria dos atrativos de Bonito fica localizada mais afastado da sede.
No entanto, é justamente na região urbana central que ficam os demais locais básicos, como mercados, bancos e restaurantes.
Por isso, a escolha da hospedagem é um ponto fundamental sobre o que saber antes de viajar para Bonito.
O centro, além de ser o coração da cidade, também é o ponto de partida para os passeios. E quem não está com um veículo próprio ou alugado deve pensar muito bem antes de se hospedar muito longe dessa área.
Bonito é um destino que não conta com uma frota de ônibus ou outro transporte público percorrendo seu território, o que torna essa locomoção mais difícil e cara.
O ideal é realmente buscar um local que ofereça mais comodidade, tanto na hora de seguir para pontos comerciais, quanto quando for se direcionar para os passeios turísticos, nos transfers.
9. É importante levar dinheiro para os atrativos
Embora tudo seja programado com antecedência, e o visitante já tenha devidamente pago o passeio em si, é sempre importante levar dinheiro para os atrativos.
Na grande maioria dos casos, essa dica é válida para consumos extras, uma vez que os receptivos podem possuir lojas de souvenir, lanchonetes e mais.
O almoço, por exemplo, também pode não estar incluso no passeio (é possível conferir isso na hora de agendar a visita).
Além do mais, muitos atrativos contam com atividades extras, que não fazem parte do pacote (a depender de cada caso).
Esse é o caso de muitos balneários, que contam com tirolesas, arvorismos, flutuações e outros similares, que o visitante também pode optar por participar.
O mesmo vale para outros consumos, como bebidas e compras de itens básicos. daí a necessidade de levar um dinheiro extra.
10. A melhor forma de chegar a Bonito é por Campo Grande
Por fim, uma dica básica, mas que faz toda a diferença, é que o trajeto pela capital do estado é a melhor maneira de chegar à cidade turística.
Afinal, é justamente por lá que está situado o Aeroporto de Campo Grande (internacional), que liga a região ao restante do Brasil e do mundo.
Assim, basta seguir inicialmente para a capital e depois alugar um carro para seguir para Bonito, ou ir de transfer, carros de app, táxi, dentre outros.
Na verdade, até existe o Aeroporto Regional de Bonito, mas que não recebe tantos voos.
O trajeto por Campo Grande, embora seja distante (300 km), é devidamente asfaltado, o que facilita o deslocamento.
Além do mais, essa é uma oportunidade única de observar de perto as belezas da região.
Chegou a hora de fazer suas malas para conhecer Bonito!
Como foi possível observar, a viagem para Bonito envolve muitos fatores.
Por isso, é necessário realmente que haja um planejamento antes de simplesmente comprar a passagem e se deslocar para a região.
O turismo por lá é muito bem organizado, buscando manter os atrativos preservados, e isso garante também mais qualidade aos passeios. No entanto, cair de paraquedas em Bonito, sem se planejar antes, é algo impensável.
Quer saber tudo sobre Bonito-MS e seus atrativos? Então, acompanhe outros conteúdos sobre a região aqui no site da Viagem Club.
E então, gostou das nossas dicas? Esperamos que sua viagem seja incrível.
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